Data, horario e local das provas - Seleção PPGTDS 2026
Prova escrita: 21/10/2025 - 10:00 as 13:00
Prova de Línguas: 21/10/2025 - 14:00 as 16:00
Local das provas: Sala E212 (segundo andar do bloco E do Centro de Tecnologia da UFRJ - Ilha do Fundão)
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Seleção 2026 do mestrado prorrogada
O prazo para inscrição na seleção 2026 do mestrado do PPGTDS/NIDES foi prorrogado para dia 28/09.
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Defesa do mestrando Artur Lorran Corrêa Pinheiro

Memórias e Cultura do Carimbó do Pará na Guanabara: diálogos com Grupo Mayaná para Amazonizar a Formação Politécnica
Artur Lorran Corrêa Pinheiro
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo contribuir com as compreensões do termo Amazonizar e com as análises críticas através da aproximação das Temáticas Amazônicas no Centro de Tecnologia (CT) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e no Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (NIDES). A proposta foi encaminhada na linha de pesquisa Trabalho e Formação Politécnica e coordenada no Grupo de Educação Multimídia (GEM), tendo ótica participativa e colaborativa na intenção de envolver Saberes Populares da Amazônia, através da curadoria da Memória e Cultura do Carimbó do Pará no Rio de Janeiro. No trabalho são apresentadas Sistematizações de Experiências ao navegar pelas práticas de Pesquisa-Ensino-Extensão na Guanabara a partir da entrevista com Mestras e Mestres da Cultura Popular do Carimbó, durante o encontro do X Fórum Social Pan Amazônico (FOSPA) em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém do Pará, resultando em Oficinas Educativas e Produtos Audiovisuais para a construção de Conteúdo Interdisciplinar e Multimídia, entrelaçando os Estudos Amazônicos e Pensamento Acadêmico-Científico-Popular para o Desenvolvimento Social e Ambiental.
Data e horário: Dia 14 de abril de 2025, às 9:00h
Local: https://meet.google.com/abp-tevd-psy
Banca:
Paulo Cezar Maia (orientador) – NIDES/UFRJ
Prof. Doutor Alexandre Palma da Silva – NIDES/UFRJ
Prof. Doutor Celso Garcia de Araújo Ramalho – Escola de Música da UFRJ
Profa. Doutora Eleonora Ziller Camenietzki - Faculdade de Letras da UFRJ
Defesa da mestranda Isadora Melo Fraga

Implementação de práticas de educação popular em um curso de programação EaD
Isadora Melo Fraga
Resumo:
Desde a pandemia de 2020 se popularizaram cursos de ensino de programação a jovens e adultos no formato remoto, como é o caso do de introdução a Python do LIpE da UFRJ, que surgiu inicialmente no modelo presencial. No entanto, o formato EaD pode facilmente reproduzir conceitos da educação bancária, levando a uma baixa interação e altos índices de evasão. Esta dissertação propõe a análise da implementação de práticas de educação popular e metodologias ativas no curso, ancorando-se nas contribuições de Paulo Freire e bell Hook, que buscam valorizar os conhecimentos prévios dos alunos e promover a participação ativa, reflexão crítica e transformação social. A pesquisa foi conduzida por meio da metodologia de pesquisa-ação, com a participação ativa de alunos, monitores e coordenadores, e resultou na formulação, aplicação e avaliação colaborativa de estratégias pedagógicas. As mudanças implementadas em 2024 e 2025, incluindo reestruturação do cronograma, uso de ferramentas interativas e a introdução de novos conteúdos como “Tecnologia e Sociedade”, mostraram potencial formativo tanto para os alunos quanto para os monitores do curso. Embora não tenham reduzido significativamente a evasão nem ampliado o alcance para além da região do Rio de Janeiro, as intervenções revelaram-se valiosas para os participantes que concluíram a formação. Os achados desta dissertação foram sistematizados ao longo do texto e serão apresentados ao LIpE, com o objetivo de contribuir para o aprimoramento contínuo do curso e fortalecer sua proposta de uma educação a distância mais crítica, inclusiva e transformadora.
Data e horário: Dia 13 de agosto de 2025, às 14:00h
Local: https://meet.google.com/hpy-gthf-vjs
Banca:
Celso Alexandre Souza de Alvear - orientador
Sandra Rufino Santos (PPGTDS/UFRJ e UFRN)
Ricardo Jullian (PPGTDS/UFRJ)
Luiz Arthur Faria (PESC/COPPE/UFRJ)
Defesa da mestranda Ester Oliveira Bayerl

A Lavanderia Comunitária do Borel e o debate sobre racismo ambiental e lutas comunitárias em contextos urbanos
Ester Oliveira Bayerl
Resumo:
As favelas no Rio de Janeiro possuem uma história importante que resulta, principalmente, do esforço e protagonismo de seus moradores. A vida nas favelas é cercada de muita inteligência, sabedoria, estratégia e de movimentos que garantem soluções para as moradias populares e para o acesso a direitos e serviços voltados ao bem viver dos sujeitos. O que é proposto pelos moradores chega à favela de forma mais rápida e eficiente e já nasce de uma organização coletiva, mobilizando diferentes atores sociais e os engajando em lutas que oportunizam o acesso para todos. Dessa forma, a Lavanderia Comunitária, é apresentada como uma construção social, idealizada por uma liderança comunitária do Morro do Borel e voltada ao atendimento de cerca de cem mulheres chefes de família, o que representa uma demanda de quase ⅓ de moradores da subcomunidade Indiana, pelo acesso à água limpa e tratada, um direito universal garantido pela constituição, mas esquecido durante o processo de ocupação das favelas no início do século XX. O mergulho na história da Lavanderia Comunitária do Borel traz luz a importantes reflexões relacionadas às favelas enquanto continuidade dos quilombos urbanos e enquanto espaços que revelam a ausência do poder público e a constituição de um racismo ambiental que por décadas estruturou narrativas que justificavam e fortaleciam argumentos segregadores, que classificavam os moradores como “ilegais” em seus territórios de vida. Através da história da moradora Ana Márcia, liderança comunitária, nascida e criada no Morro do Borel, este trabalho apresenta um potente estudo, baseado em metodologias como história de vida, etnografia e pesquisa a dados secundários, que apresentam uma narrativa popular sobre como que os moradores de favelas protagonizam o bem viver em seus espaços de moradia, com percepções que ajustam a linha do tempo dessas lutas para a compreensão sobre a ausência de políticas públicas e para o entendimento de que os moradores de favelas não são sujeitos passivos de direitos, mas sim, demandantes.
Data e horário: Dia 10 de abril de 2025, às 16:00h
Local: https://meet.google.com/okv-wfyn-mdm
Banca:
Fernanda Santos Araujo (NIDES/UFRJ) - orientadora
Sandra Rufino Santos (NIDES/UFRJ)
Carlos Alexandre Rodrigues Pereira (NIDES/UFRJ)
Marianna Fernandes Moreira (PPGEO/UERJ)








