Defesa da mestranda Mayeni Medeiros Padilha
Análise do processo de melhoria contínua no Armazém do Campo Rio de Janeiro
Mayeni Medeiros Padilha
Resumo:
O Armazém do Campo, é uma organização vinculada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), com estrutura colaborativa singular que não se limita à comercialização de produtos agrícolas, mas também se envolve na defesa dos direitos sociais. A pesquisa foi conduzida no Armazém do Campo Rio de Janeiro durante um período de reestruturação organizacional devido aos impactos da gestão durante a pandemia. A compreensão do funcionamento e a identificação de práticas de aprimoramento contribuem para o desenvolvimento de estruturas semelhantes em situações similares que demandem processos de melhoria. A metodologia empregada foi a pesquisa-ação, realizada por meio do projeto "Assessoria aos Coletivos de Produção e Comercialização de Assentamentos da Reforma Agrária do Estado do Rio de Janeiro", incluindo entrevistas, relatos e ações colaborativas com os colaboradores do Armazém. Uma análise comparativa entre o trabalho de campo, o Manual de Gestão da Rede Armazém do Campo e o referencial teórico sobre processos de melhoria contínua revelou que os princípios do manual, centrados em pessoas, recursos, processos e resultados, são implementados no Armazém do Campo Rio de Janeiro. No entanto, identificou-se uma lacuna na execução prática desses princípios, levando à exploração de teorias, métodos e ferramentas de melhoria contínua para complementar as orientações. Apesar disso, nenhuma das bases teóricas foi aplicada integralmente, exigindo adaptações específicas à realidade organizacional. Essa abordagem singular traçou uma metodologia única para essa experiencia de melhoria realizada no Armazém do Campo Rio de Janeiro, podendo servir como exemplo para organizações similares em busca de aprimoramentos.
Data e horário: 26/02/2024 – 10:00
Local: online (enviar email para O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.)
Banca:
Luís Guilherme Barbosa Rolim (orientador)
Vicente Aguilar Nepomuceno de Oliveira (coorientador)
Felipe Addor
Camila Rolim Laricchia
Celso Alexandre Souza de Alvear
Defesa da mestranda Eloá Gaspar Barreto
FANFICTION NA ESCOLA: SISTEMATIZANDO A CRIAÇÃO DE UM PROJETO DE VIDA, EDUCAÇÃO E TRABALHO
Eloá Gaspar Barreto
Resumo:
Com o intuito de melhorar as práticas de trabalho e multiletramentos do projeto educacional Fanfiction na Escola, o tornando mais adequado e transformador em suas ações nos mais diversos espaços educacionais e culturais, iniciou-se a sistematização de experiência do processo de criação e recriação do projeto desde 2019, ano do seu surgimento, até o dia 30 de junho de 2023, buscando através da educação dialógica e problematizadora segundo Paulo Freire (1987) e de um viés politécnico a partir das contribuições de Dermeval Saviani (1989), compreender as ações do Fanfiction na Escola, com foco em suas estratégias, ferramentas e potencialidades. Durante o processo de sistematização foi possível identificar que o Fanfiction na Escola tem o trabalho de produção de textos e imagens como princípio educativo, encontrando nas fanfics e outras produções de fã suas principais ferramentas de atuação, reconhecendo estas como transcriação a partir das reflexões de Campos (2006) e propícias ao uso da estratégia de cena modelo como gatilho criativo. Ademais, o processo de sistematização possibilitou a adoção da metodologia de projetos, a partir de uma apropriação crítica explicitada por Bemvindo (2018), e a inserção do projeto em programas de extensão universitária, incorporando a extensão as características centrais do Fanfiction na Escola. Ao fim da sistematização, guiada pelas orientações de Oscar Jara Holliday (2006), a pesquisa resultou na construção do documento de estruturação do projeto, com o objetivo de fomentar a execução desta ação que visa o desenvolvimento social a partir do trabalho de construção de produtos culturais assumidamente advindos de outros produtos já existentes e que são objeto de admiração e desejo de seus educandos-educadores.
Data e horário: 05/02/2024 – 14:00
Local: https://meet.google.com/yfx-dwgm-tgb
Banca:
Paulo Cezar Maia (Orientador) - Titulação: UFRJ (videoconferência)
Carlos Eduardo de Barros Moreira Pires – Titulação: USP (videoconferência)
Eleonora Ziller Camenietzki - Titulação: UFRJ (videoconferência)
Fabiana da Silva Campos Almeida - Titulação: UFRJ (videoconferência)
Defesa da mestranda Cristina Marchiori Miranda
Sistemas de comercialização de produtos agroecológicos: Uma análise do percurso do projeto de extensão TICDEMOS
Cristina Marchiori Miranda
Resumo:
O presente trabalho relata experiências de assessoria técnica para o desenvolvimento de sistemas de comercialização eletrônica de produtos agroecológicos realizadas pelo projeto de extensão Tecnologias da Informação e Comunicação, Democracia e Movimentos Sociais (TICDEMOS) da Universidade Federal do Rio do Janeiro, entre os anos de 2018 e 2022, com foco nas assessorias realizadas a partir de uma Chamada Pública em 2021. Para isto, é utilizada a observação participante, além de pesquisas documentais e entrevistas com os desenvolvedores e organizadores das cestas agroecológicas. Nota-se que esses processos buscam subverter a forma hegemônica de desenvolvimento tecnológico, ocorrendo de forma participativa e compartilhada, com a utilização de softwares livres e a preocupação constante com o bem-estar dos trabalhadores, visibilização dos agricultores e, consequentemente, desalienação dos consumidores. É observado que os sistemas facilitam bastante o trabalho, inibem erros e economizam um tempo gasto em tarefas extremamente manuais, mas ao mesmo tempo podem ser de difícil apropriação pelos coletivos e aceitação pelos consumidores. Além disso, constata-se a importância de as iniciativas terem sua cesta bem consolidada, com uma demanda que justifique a utilização de um site para este fim. As assessorias se mostram, ainda, de grande importância na formação das estudantes da área tecnológica que, por meio da extensão, ampliam sua visão de concepção de tecnologias, e aprendem, na prática, como ela pode se dar num contexto em que o ser humano e a natureza, e não o lucro, são colocados no centro.
Data e horário: 18/12/2023 – 8h00m
Local: Centro de Tecnologia da UFRJ, Sala ABC 112 (híbrida com link: https://meet.google.com/urc-exko-jca)
Banca:
Celso Alexandre Souza de Alvear (orientador) - NIDES/UFRJ
Camila Rolim Laricchia - Macaé/UFRJ
Diana Helene Ramos - NIDES/UFRJ (por videoconferência)
Leile Silvia Candido Teixeira - ESS/UFRJ (por videoconferência)
Defesa da mestranda Yayenca Yllas Frachia
A HORTA ESCOLAR COMO INSTRUMENTO ECOPEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA, DA INTERDISCIPLINARIDADE E DA TRANSVERSALIDADE. ESTUDO DE CASO NA ESCOLA MUNICIPAL PEDRO ERNESTO, NO RIO DE JANEIRO.
Yayenca Yllas Frachia
Resumo:
A busca por metodologias inovadoras e eficazes de ensino tem se tornado uma prioridade na educação, especialmente no contexto de retomada das aulas presenciais após os desafios impostos pela pandemia da Covid-19. Nesse cenário, a combinação da horta agroecológica e pedagógica, que implemente metodologias de ensino ativas, apresenta-se como uma proposta relevante no contexto educacional. Sendo assim, o projeto realizado em colaboração com a Escola Municipal Pedro Ernesto no Rio de Janeiro tem como objetivo evidenciar o potencial da horta escolar como espaço ecopedagógico para o ensino e a aprendizagem. Sua abordagem, centralizada na pesquisa-ação, foi complementada pela observação participante e por rodas de conversa. Iniciada em maio de 2021, a pesquisa se estendeu até dezembro de 2023, envolvendo diretamente 350 estudantes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, 11 docentes regentes de turma, a equipe da gestão pedagógica, merendeiras, pessoal de manutenção, colaboradores e as famílias dos educandos. As práticas ecopedagógicas foram baseadas no Planejamento Dialógico Ecopedagógico (PDE), promovendo a integração entre a horta, as salas de aula, o laboratório de Ciências, o refeitório, a sala de leitura, a sala de recursos inclusivos, o colaboratório tecnológico e os lares das crianças. Além de permitir o cultivo de vegetais e o acompanhamento de seus ciclos de vida, a horta estimulou o desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial das crianças. Também promoveu o desenvolvimento do pensamento crítico, do trabalho colaborativo, da resolução de problemas e da sensibilização ambiental. Além disso, motivou o engajamento e a formação da equipe docente para a promoção de práticas pedagógicas interdisciplinares baseadas na agroecologia. As vivências na horta pedagógica sensibilizaram estudantes e docentes sobre alimentação saudável e a preservação da Natureza. A construção coletiva fortaleceu o sentimento de pertencimento e identidade dos participantes com a horta e a escola. Além de contribuir para a disseminação do conhecimento e fomentar novas práticas inovadoras na educação, a metodologia utilizada na pesquisa pode servir de inspiração para outras instituições de ensino adotarem abordagens semelhantes. Em conclusão, ao longo dos 31 meses de pesquisa no chão da escola pública, o estudo demonstrou o potencial desse laboratório vivo a céu aberto para promover práticas onde as crianças sejam protagonistas da ação educativa, conseguindo assim uma aprendizagem mais significativa e contextualizada.
Data e horário: 19/12/2023 – 10h
Local: Centro de Tecnologia da UFRJ, Bloco D, Sala D215
Banca:
Heloisa Teixeira Firmo (orientadora) - COPPE/UFRJ
Heloisa de Camargo Tozato (coorientadora) - USP
Renan Finamore Gomes da Silva - ENSP/Fiocruz
Patrícia Raquel Baroni - PPGE
Gustavo Carvalhaes Xavier Martins Pontual Machado - NIDES/UFRJ
Locais das provas de seleção PPGTDS - Turma 2024
Data: 24/10
Prova de conhecimentos: Sala D 119
Horário: 10:00 às 13:00
Comparecer às 09:30 munido de documento de identificação com foto e nº de inscrição
Data: 24/10
Prova de idiomas: sala D116
Horário: 14:00 às 17:00
Comparecer às 13:45 munido de documento de identificação com foto e nº de inscrição. Será permitido o uso de dicionário para consulta individual.
Ilha do Fundão - Centro de Tecnologia - Bloco D