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Sala I101A (Bloco I, nos fundos do Bloco C), Centro de Tecnologia, Cidade Universitária, Rio de Janeiro, RJ

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LITSMáquina de debulhar feijão, ponte para chegar à estrada, casa de farinha, descascador de milho, trator, bomba d’água, habitações, saneamento básico... As demandas por infraestrutura no assentamento Osvaldo de Oliveira são muitas. Erámos um grupo de professores e estudantes da disciplina “Aprendizado por projetos” dos cursos de engenharia de produção, civil e mecânica da Universidade Federal do Rio de Janeiro de Macaé no segundo semestre de 2018, na nossa primeira visita ao local. A maioria de nós nunca tinha pisado em um assentamento rural fruto da reforma agrária.

A proposta da aprendizagem por projetos (Problem Based Learning - PBL), conhecida como uma metodologia ativa de ensino, é que os estudantes sejam os atores principais na construção do seu conhecimento, movidos sobretudo pela curiosidade. Para isso, a turma escolhe um projeto para ser desenvolvido ao longo do semestre. A fim de fazer jus à função social da universidade pública, queríamos que o projeto estivesse voltado para uma demanda da sociedade. E foi assim que chegamos ao assentamento Osvaldo de Oliveira, no Córrego do Ouro em Macaé/RJ.

Quinze dias depois do primeiro contato com os assentados, os estudantes estavam apresentando para eles suas pesquisas sobre triturador, prensa e forno de uma casa de farinha e máquina de debulhar feijão e milho em uma sala de aula da UFRJ/Macaé. Na aula, os camponeses colocavam suas experiências com o uso dessas máquinas e os estudantes colocavam as alternativas tecnológicas e suas possíveis adaptações encontradas na internet. A maioria dos assentados nunca havia sentado em uma cadeira de universidade.

Foi pela troca de saberes entre assentamento e universidade que chegamos à conclusão que o projeto da turma seria a construção dialógica de uma casa de farinha com os princípios da tecnologia social. A disciplina de duas horas semanais já não era mais só ensino, era extensão e pesquisa também. Entre idas e vindas ao Córrego do Ouro e ao polo universitário, possibilitadas pelo transporte da universidade, construímos o projeto das máquinas, calculamos a força necessária, trabalhamos elementos de máquinas, fizemos a expressão gráfica, discutimos o material… Ao final do semestre, tínhamos elaborado o projeto do forno e estávamos fabricando um triturador de aipim movido à bicicleta, devido à instabilidade de energia elétrica no assentamento, e uma prensa de aipim triturado. Enquanto isso, os assentados preparavam o piso e o teto da farinheira em um terreno coletivo.

A turma de 2019.2 tinha o desafio de produzir farinha e, para isso, outros projetos surgiram: construção de uma bomba eólica para levar água até a farinheira, produzir tijolos de solo e cimento para subir as paredes, desenhar o layout e pensar a gestão do trabalho coletivo na farinheira. Mais estudantes se interessaram pela disciplina. Ampliamos nosso quadro de referência com mais uma professora na equipe, agora da nutrição. Conseguimos recursos no edital de tecnologia social do CNPq e no edital 10/2018 da FAPERJ. Com isso, criamos o Laboratório Interdisciplinar de Tecnologia Social de Macaé (LITS/Macaé) associado ao campus Macaé e ao Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (NIDES/UFRJ) com o objetivo de desenvolver tecnologia voltada para as demandas sociais.

Dia 07 de setembro de 2019, aniversário de cinco anos do assentamento, camponeses, estudantes e professores fizeram a receita ancestral da farinha nas máquinas fabricadas por todos: colher o aipim, descascar, limpar, triturar, prensar e torrar. “Eu fiquei tão emocionada quando vi uma casa de farinha. Ia para lá e para cá. Fazia muito tempo que eu não via uma farinheira fazendo farinha. Relembrei a minha infância”, relata Rosanea, assentada do Osvaldo de Oliveira. “A casa de farinha é um projeto que eu gostei de acompanhar desde o começo”, comenta Fábio, também assentado. Os meios de produção foram democratizados no assentamento e a universidade pública cumpriu o seu papel. Em breve, chegará aipim agroecológico beneficiado do assentamento na alimentação das escolas públicas de Macaé.

 

Por Camila Rolim Laricchia

 

ConcursosPR4

 

 

Local da realização das etapas do concurso:

 
02 e 03 de Julho de 2019
 
Local: TENDA - localizada nos jardins internos, entre os Blocos F e G


 

04 e 05 de Julho de 2019
 
Local: Auditório Bloco C Sala 208

 

 

Mais informações em: https://concursos.pr4.ufrj.br/index.php/45-concursos/concursos-em-andamento/edital-n-1054-de-19-de-dezembro-de-2018/432-edital-n-1054-de-19-de-dezembro-de-2018

 

 

Blockchains e digitalizações de moedas sociais: pensando práticas e desafios na universidade e no Rio de Janeiro

 

Labis Junho 2019LOCAL:
Auditório Maria Irene - NCE – CCMN – UFRJ
Avenida Athos da Silveira Ramos, 274, Rio de Janeiro/RJ.

 

DATA:

04/JUN

 

INSCRIÇÕES ONLINE

http://bit.ly/2WnhT10

VAGAS LIMITADAS

 

Programação:

14h - Abertura: Fernando Severo (LabIS/UFRJ)

14h10 - Mesa: Blockchains Sociais. Mediador: Celso Alvear (NIDES/UFRJ)

14h10 - Blockchain para Transparência: casos de uso do BNDES - José Nogueira (BNDES)

14h35 - O Projeto Cristal e a blockchain comunitária - Pablo Tutino (Waba Network)

15h - Criptomoedas sociais (Social Criptocurrencies) - Eduardo Diniz (EAESP/FGV)

15h25 - Debate

16h - Mesa: Moedas Sociais e Suas Digitalizações. Mediador: Arthur Leal (UFRJ/LaPIS)

16h10 - O Banco Comunitário da Cidade de Deus e a moeda social - Lizete Martins e Anderson Oriente (PEP/UFRJ)

16h35 - O Banco Comunitário do Preventório e o microcrédito - Sônia Rodrigues (Banco Preventório) e Marcos Rodrigo (NIDES/UFRJ)

17h - O Banco Comunitário Popular de Maricá e a moeda social digital - Natália Sciammarella (Banco Mumbuca) e Luiz Arthur (HCTE/UFRJ)

17h25 - Debate

17h50 - Informes do próximo evento

Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento: Uma reflexão sobre a política de nanotecnologia, a partir dos estudos de Ciência, Tecnologia e Sociedade.

Noela Invernizzi - Universidade Federal do Paraná


AulaInauguralPPGTDS2019 peqData: 16 maio, ás 14h

Local: Salão Nobre da decania do Centro de Tecnologia


Professora Associada do Setor de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do Paraná. Formada em Antropologia (Universidade da República, Uruguai), com mestrado e doutorado em Política Científica e Tecnológica (Universidade Estadual de Campinas). Fez estágio de pós-doutorado no Center for Science, Policy and Outcomes, Universidade de Columbia, EUA. Foi professora do Programa em Estudos do Desenvolvimento da Universidade Autónoma de Zacatecas, México; pesquisadora visitante no Center for Science, Policy and Outcomes, EUA; e Fellow no Science, Technology and Innovation Program do Woodrow Wilson International Center for Scholars, EUA. Integrou o Comitê Consultivo de Nanotecnologia do MCTI. Co-coordenadora da Rede Latino-Americana Nanotecnologia e Sociedade. Integra o Council da Society for Social Studies of Science (4S) (2017-2020). É presidente da Associação Latino-Americana de Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia (ESOCITE) (2018-2020).

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